Ter um plano de previdência privada é uma excelente escolha para garantir a sua aposentadora. Mas, diante de das opções existentes para investir, qual a melhor para se escolher?
Poupar um valor mensal para garantir uma aposentadoria confortável e segura é o que traz as pessoas para o mundo dos investimentos. Não sendo suficiente apenas escolher um tipo de investimento e colocar todo o seu dinheiro.
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Deve ser feito um estudo diante de todas as opções, comparar rentabilidade e identificar o que é um investimento bom e um investimento ruim. Essa classificação de bom e ruim pode conter alguns fatores que as influenciam.
Os 2 fatores mais importantes para considerar se uma previdência privada é boa ou ruim é a rentabilidade que é entregue e as suas taxas. Existem mais de 8.000 planos de previdência privada, então muito cuidado na hora de escolher o seu.
Quais as opções de previdência
No Brasil existem dois tipos de previdência, PGBL e VGBL. PGBL significa Plano Gerador de Benefícios Livres e VGBL significa Vida Gerador de Benefícios Livres. No entanto, existe algumas diferenças entre os dois e mostraremos na sequência.
De início, temos a diferença na forma em que são classificados. VGBL é considerado como seguro de pessoa, enquanto PGBL um plano de previdência complementar. Entretanto, a maior diferença entre os tipos de planos está na sua tributação.
Se tratando de PGBL, o investidor consegue abater as contribuições feitas no imposto de renda em até 12% da renda bruta anual. Os impostos serão cobrados apenas no resgate e incidem sobre o valor total. No caso de VGBL, também são cobrados apenas no resgate, mas a alíquota é aplicada sobre a rentabilidade.
O que considerar para decidir
Todos os planos permitem escolher a frequência com que será investido e o seu valor. Lembre de considerar um valor que não irá prejudicar as finanças no seu dia a dia. Este valor será para a sua aposentadoria, então se planeje para garantir que ele esteja presente em seu orçamento mensal.
Leve em consideração as taxas que os planos possuem, alguns planos possuem taxas maiores que outros. Apesar da diferença ser um número muito pequeno, pode consumir a sua rentabilidade e ao final ter um acúmulo menor de patrimônio. O fator tempo faz com que essa pequena diferença em números percentuais seja relevante.
Tributação também é um fator para ser considerado ao escolher a sua previdência. O plano mais famoso acaba se tornando o PGBL por conta da sua contribuição para dedução no imposto de renda. Fazendo assim com que tenha um montante maior para realizar os aportes.
As melhores e piores previdências
Como falamos no início, existem mais de 8.000 planos de previdência disponíveis. Escolher os melhores pode ser uma tarefa um tanto quanto difícil. Bem como escolher um plano ruim também pode ser muito fácil.
Considere analisar as taxas como falamos anteriormente, que podem consumir a sua rentabilidade ao longo dos anos e fazer com que tenha um menor patrimônio. Uma pequena casa decimal em prazos como 10, 20, 30 anos podem se tornar um montante inteiramente relevante.
Ao analisar os planos e fundos de previdência, veja também a sua rentabilidade, existe uma grande gama de planos/fundos que rendem menos que o CDI. Caso isso ocorra, talvez valha mais a pena investir em títulos que pagam mais que 100% do CDI.
Em um pequeno resumo, antes de tomar a decisões de fazer seu investimento, seja ele de previdência privada ou qualquer outro. Analise de acordo com seu planejamento financeiro e faça projeções de longo prazo. Veja qual será mais rentável de acordo com o seu objetivo com o passar dos anos. Todas as variáveis irão influenciar.
Publicado em: 12 de outubro de 2023

Matheus Castro
Matheus Castro é formado em Finanças, Investimentos e Banking e possui vários anos de atuação no mercado financeiro. Uniu suas duas paixões, finanças e internet e decidiu compartilhar seu conteúdo de forma online para ajudar mais pessoas. Hoje Matheus atua como proprietário de uma financeira e como redator web no site Blog Finanças.